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Original para a Internet

A eficácia da oração quando se aprende a dirigir

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 6 de maio de 2024


Eu me matriculei na autoescola e estava feliz por finalmente poder ter aulas de direção — algo que eu desejava havia muito tempo. Contudo, a ideia de dirigir no trânsito me apavorava.

Assisti às aulas teóricas e respondi a todas as perguntas sem nenhuma dificuldade. Entretanto, a ideia de ter aulas práticas de direção me amedrontava. Minha mãe e meu marido, porém, me corrigiram, dizendo que esse não era o pensamento correto. Foi então que pensei: “Claro! O filho de Deus expressa todas as qualidades de Deus, e isso inclui a sabedoria e o discernimento”.

Comecei as aulas e logo fui tão bem que o instrutor me levou para dirigir no trânsito no primeiro dia. Eu estava consciente de que existe apenas uma Mente, e sabia que essa compreensão traria resultados. Fiquei tranquila e me saí muito bem.

Antes de fazer o exame de direção, agendei um exame simulado, para praticar no local onde eu faria a prova. No dia da simulação, fiquei muito irritada e tensa porque o instrutor parecia nervoso e agitado ao me orientar. Naquela noite, quando cheguei em casa do trabalho, contei desanimada a meu marido como havia sido minha experiência, e disse que já estava prevendo a reprovação. Eu também estava aborrecida porque queria estudar a Lição Bíblica e ler alguns artigos dO Arauto da Ciência Cristã a fim de me preparar para o exame, que seria logo cedo na manhã seguinte, mas já era bem tarde, quase dez horas da noite.

Achei que eu não teria tempo, nem mesmo de orar — mas, na manhã seguinte, enquanto esperava no local do exame, esta citação de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, me veio ao pensamento: “O viver e a felicidade espirituais são as únicas evidências pelas quais podemos reconhecer a verdadeira existência e sentir a paz inefável que provém de um amor espiritual que preenche todo o pensamento” (p. 264).

Como foi bom pensar na “paz inefável que preenche todo o pensamento”! Também pensei: “Como essa paz preenche todo o pensamento, isso significa que não há espaço para o medo”.

Todos nós que estávamos ali para fazer o exame entregamos nossos documentos e ficamos esperando ser chamados. Fui chamada por último, o que me deu tempo para ler alguns artigos do Arauto e passagens da Bíblia, como também para orar por mim e por todos os que estavam ali.

Primeiro, vi uma moça, que fora reprovada no exame, voltar chorando. Em seguida, vi outras pessoas voltarem com a fisionomia triste. Decidi então parar de olhar para o que os sentidos materiais diziam ser real. Lembrei-me de outra passagem da Bíblia, em Isaías: “Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas” (55:12).

Que declaração maravilhosa! Fiquei em paz e afirmei que isso era verdadeiro para todos nós. Ponderei que sair dirigindo um carro não precisava ser algo tenso, mas que eu poderia sair com alegria, e que tudo o que precisava saber naquele momento era que eu seria guiada por Deus, e o resultado só poderia ser bom.

Também lembrei deste versículo de Isaías: “Não és tu aquele que secou o mar, as águas do grande abismo? Aquele que fez o caminho no fundo do mar, para que passassem os remidos?” (51:10). Então pensei: “Essa é uma mensagem de Deus para mim. Não estamos separados dEle, mas refletimos todas as qualidades do Pai, e reconhecer essa verdade dá frutos”.

Então vi outras duas alunas, que tinham ido comigo, voltarem do exame com lágrimas de alegria. Elas haviam sido aprovadas! Fiquei muito grata por sentir que a oração não estava abençoando apenas a mim. Comecei a ver muitas pessoas passarem no exame, e continuei a sentir cada vez mais gratidão, o que me deixou mais tranquila e com a certeza da presença absoluta e suprema do Amor.

Quando chegou minha vez de fazer o exame, tive o seguinte pensamento: “Não preciso ter medo, porque não sou eu quem fará o exame; Deus é quem faz todas as coisas”. A examinadora era tranquila e muito educada. Ela me perguntou: “Você está calma?” Respondi: “Estou”.

Ela então disse: “É normal ficar nervosa durante a prova porque você está sendo avaliada”. Eu prontamente respondi: “O nervosismo não me domina”. Naquele momento eu estava pensando: “O fato é que só Deus, o Amor, me guia e me conduz. Não sou controlada por nada além do Amor”.

Comecei o exame calmamente e sem medo e, ao final, eu sabia que estava aprovada. Sou muito grata por poder estar ali e por ter orado não somente para mim, mas também para os outros, e por ter constatado o poder de Deus, o bem, que abençoa a todos.

Essa experiência fez com que eu me tornasse mais consciente da constante presença de Deus. Além disso, mostrou-me que não há empecilho para o bem, e que todos podemos nos voltar para Deus como um “socorro bem presente nas tribulações” (ver Salmos 46:1).

Sou imensamente grata pelo Arauto e por todos os ensinamentos da Ciência Cristã, que me ajudam a aprofundar minha compreensão a respeito de Deus e de Seus filhos, e a testemunhar o eterno desdobramento do bem.

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